Há muitos casos de pessoas que perderam/perdem a bênção de Deus por não vigiar. Esaú, filho de Isaque foi um exemplo disso. Ele era o primogênito de seu pai e, como tal, tinha direito a uma bênção especial e receber porção dobrada da herança diferente do seu irmão Jacó. Entretanto, perdeu esse direito e sofreu muitos prejuízos, porque num momento de provação, tomou a decisão errada.
Para entender melhor o que pode nos levar a perder a bênção, trocando o certo pelo duvidoso, seria bom se você lesse o texto de Gênesis 25:29-34.
O primeiro grande alerta deve se acender em nós quando o cansaço nos domina. A Bíblia diz que Esaú veio “esmorecido do campo” e isso certamente o deixou vulnerável.
O cansaço, o stress tira o nosso equilíbrio. Quando estamos esgotados (excesso de trabalho, de preocupações, decepções acumuladas), devemos evitar tomar decisões sem ouvir a Deus e aos nossos líderes. Sob pressão, estamos mais propícios a errar.
Muitas vezes, a estratégia do inferno é nos esgotar, levando-nos a gastar nossa energia em coisas infrutíferas ou apenas com os negócios deste mundo. Assim, quando menos esperamos, somos surpreendidos pelas tentações e não temos forças para reagir.
Sempre haverá alguém nos fazendo uma sugestão que tirará de nós o que temos de valor na real. Satanás sempre tenta nos atrair pros seus atalhos. Se não guardamos nosso coração nos princípios da Palavra de Deus, acabaremos errando o caminho.
Um cristão maduro é alguém que aprendeu a agir por princípios e não por necessidades ou desejos. Precisamos construir as bases da nossa vida sobre a solidez dos valores de Deus, revelados em sua Palavra. Mais do que isso, precisamos ouvir nossos líderes espirituais, pessoas mais maduras que nós, que podem nos ajudar a discernir melhor as propostas que a vida nos apresenta. É sempre bom ouvir alguém que tenha firmeza em Deus e não esteja envolvido emocionalmente na situação, antes de tomarmos decisões sérias em nossa vida.
Depois de ouvir as propostas do enganador Jacó, Esaú se expôs ainda mais ao aumentar tanto seus problemas. No versículo 32, ele diz: “estou a ponto de morrer”. É admissível que ele estivesse com fome e também com vontade de comer. A necessidade e o desejo se juntaram contra sua espiritualidade, mas ele exagerou no valor que deu ao que estava sentindo e acabou convencendo sua própria alma de que não podia esperar.
Cuidado quando o sofisma “eu não aguento mais” quiser tomar o seu coração. Muitos ministérios são abandonados e princípios são quebrados na vida de muita gente boa por causa dessa mentira.
Esaú, entregando-se aos gritos de sua alma, disse: “De que me serve a primogenitura” (vs. 32b). Por essa frase ele revelou não dar valor à bênção de Deus. O que ele queria era ter sua vontade própria suprida naquele momento, sem pensar que no futuro o respaldo do Senhor lhe faria falta... Devemos lembrar que aquilo que semeamos hoje, colheremos amanhã!
Nunca desista daquilo Deus plantou em seu coração. Mesmo que você se sinta no limite, persevere em fazer a coisa certa. A Bíblia afirma que não nos sobrevém tentação acima das nossas forças e que, junto com as provas, Deus nos dá o escape (I Co 10:13). Portanto, não pare de lutar! Lembre-se que Jesus foi andando sobre as águas para socorrer discípulos que remavam contra a tempestade, ainda que cansados. Tenha certeza: antes que realmente se esgotem suas forças, o Senhor virá!
Esaú tinha um guisado diante de si (um elemento natural) e a bênção da primogenitura (uma riqueza espiritual). Ao escolher o natural e desprezar o espiritual, ele por tabela desprezou ao Senhor e acabou colhendo frutos terríveis dessa decisão.
A grande lição é que não vale à pena trocar o certo pelo duvidoso. Ainda que estejamos espremidos pelas necessidades ou a ponto de explodir pelos nossos desejos, é melhor permanecer firme nos valores que garantem a bênção de Deus.
Nossas decisões têm repercussões para o resto de nossas vidas e atingem também outras pessoas. Portanto, é melhor tomá-las de acordo com o plano de Deus. Afinal, uma paixão, um prazer, o dinheiro ou qualquer coisa desse mundo pode nos suprir por algum tempo, mas somente a sua bênção pode garantir que seremos realmente felizes.
Esaú tinha um guisado diante de si (um elemento natural) e a bênção da primogenitura (uma riqueza espiritual). Ao escolher o natural e desprezar o espiritual, ele por tabela desprezou ao Senhor e acabou colhendo frutos terríveis dessa decisão.
A grande lição é que não vale à pena trocar o certo pelo duvidoso. Ainda que estejamos espremidos pelas necessidades ou a ponto de explodir pelos nossos desejos, é melhor permanecer firme nos valores que garantem a bênção de Deus.
Nossas decisões têm repercussões para o resto de nossas vidas e atingem também outras pessoas. Portanto, é melhor tomá-las de acordo com o plano de Deus. Afinal, uma paixão, um prazer, o dinheiro ou qualquer coisa desse mundo pode nos suprir por algum tempo, mas somente a sua bênção pode garantir que seremos realmente felizes.
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