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terça-feira, 26 de junho de 2012

PONDO ORDEM NA DESORDEM



Quando Ezequiel estava no meio de um vale tomado por ossos secos, ele viu um cenario da falta de governo, uma visão do que havia se tornado a nação de Israel por ignorar o Senhor. (Ler Ezequiel 37)

Muitas vezes é nesse tipo de ambiente que nos encontramos. Olhamos para nossas famílias, para nossa cidade, para o lugar onde trabalhamos e até mesmo para nossas vidas e encontramos o caos provocado pela ausência do reino de Deus. E o pior é que essas situações muitas vezes parecem ser tão irreversíveis que nem tentamos mudá-las.

O vale de ossos secos estava fora do governo, mas não fora do alcance do amor de Deus. Ele queria mudar aquela situação.

Enquanto não compreendemos o propósito da nossa presença no meio dos cenários caóticos, apenas os sofreremos. Quando, porém, descobrimos e assumimos que somos o canal pelo qual o governo e, consequentemente, a ordem de Deus pode se estabelecer, encontramos sentido para nossa luta e mudamos situações anteriormente incorrigíveis.

É para isso que vivemos neste mundo, para trazer o domínio de Deus. Fomos revestidos de autoridade para cumprir esta missão.

Transformar o caos em ordem sempre obedecerá um processo que começa por reconhecer onde está a autoridade suprema, a vontade soberana. Ao colocar Ezequiel no meio do vale de ossos secos, a primeira pergunta que Deus lhe fez foi: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” E a sua resposta foi: “Senhor Deus, tu o sabes” (conf. vs.3).

Não entenda essa resposta como uma expressão de dúvida. O que Ezequiel estava dizendo era, “Senhor, a transformação desse cenário terrível só depende de uma coisa: a tua vontade. A resposta está na tua mente e no teu coração. Se tu disseres que sim, então tudo é possível”.

O Reino de Deus de Deus não vem quando usamos o seu nome para estabelecer a nossa vontade, mas quando, tendo conhecimento da sua vontade, tomamos atitudes no seu nome. Portanto, nosso primeiro desafio sempre será alinhar o nosso coração com a intenção do Senhor.

Na sequência, Deus diz a Ezequiel: “Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouve a palavra do Senhor” (vs. 4). É hora do homem agir e seu principal instrumento é repercutir a palavra que ele recebe do céu, ou seja, dar voz à profecia.

O reino de Deus nunca se estabelece no silêncio. Enquanto uma palavra não ecoar sobre o caos, nada mudará. Foi assim em Gênesis 1. A terra havia ficado deformada pelas trevas da presença de Satanás. Quando, porém, Deus disse algo naquele cenário sinistro, tudo começou a mudar e houve luz.

Você precisa aprender a profetizar! Ou seja, verbalizar a vontade do Senhor e sustentar esta voz até que as situações mudem! Sua família só entrará na ordem de Deus se houver um profeta ali, assim como cada dimensão da sua vida. Por isso, profetiza, ó filho do homem!

Mas, se prepare para as crises que essa mudança vai gerar. Quando Ezequiel começou a falar a vontade de Deus, um movimento estranho começou a acontecer. Ossos voavam para todos os lados, cada um buscando o seu lugar . Imagine que cena assustadora. Sim, porque às vezes existe uma ordem na desordem. É que nos acostumamos com o caos, aprendemos a conviver com ele e aceitamos como parte de nossa existência.

Não basta, porém, lidar com o desgoverno, confrontá-lo com a palavra de Deus. É preciso mover o céu. Por isso, o Senhor disse a Ezequiel: “Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (vs. 9). Pode parecer estranho, mas a forma mais poderosa de oração é verbalizar para Deus a sua própria palavra, dizer a Ele o que Ele disse a nós, provocando assim um mover do céu que consolide a mudança que a profecia produziu no caos.

O desgoverno está aí, por toda parte. O governo está em nós. Portanto, conheçamos a vontade de Deus, submetam-nos a ela, profetizemos e oremos. Assim nós veremos juntos o vale de ossos secos se transformar num exercito de conquistadores!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O BARCO


Após Jesus ter feito o milagre da multiplicação dos pães e peixes, pede a seus discípulos que vá adiante dEle para o outro lado da cidade, atravessando de barco o mar da Galiléia, enquanto ele se despedia da multidão (Mateus 14.22). Em seguida, os discípulos se encontram no meio do mar e são pegos por uma forte tempestade (Mateus 14.24). Já era tarde da noite quando Jesus aparece para seus discípulos andando sobre as águas do mar da Galiléia, porem ao vê-lo andando sobre as águas se encontraram com medo (Mateus 14.25-26). Jesus vendo que eles estavam com medo fala: tendes coragem! Sou Eu! Não tenhas medo (Mateus 14.27). Ao reconhecer que era Jesus, Pedro, um dos discípulos que estavam no barco, pede para ir até Ele, só que, caminhando sobre as águas (Mateus 14.28). Jesus permite que Pedro vá até Ele, mas no meio do caminho, acontece o pior... Pedro começa a afundar, ele clama por salvação: “... Senhor, me salve” (Mateus 14.30). A palavra fala que IMEDIATAMENTE Jesus estendeu a mão, segurou-lhe e disse-lhe: homem de pequena fé porque duvidastes? (Mateus 14.31).
O que eu quero trazer hoje com essa passagem do evangelho, escrita por Mateus, é: quantos de nós temos conseguido andar sobre as águas do pecado?
Aqueles homens conheciam Jesus há pouco tempo, porem pelo pouco tempo que estavam com Ele, viram coisas sobrenaturais como a cura de um leproso (Mateus 8.1-4), a cura da sogra de Pedro (Mateus 8.14-17), a cura do paralitico de Cafarnaum (Mateus 9.1-8), a cura da filha de Jairo e da mulher que sofria de hemorragia há 12 anos (Mateus 9.18-26), a cura de dois cegos (Mateus 9.27.31), a cura de um mudo endemoniado (Mateus 9.32-34), e por fim o milagre da multiplicação dos pães e peixes (Mateus 14.13-21). Até ai era tempo suficiente para acreditar no poder de Deus através de um homem que se colocou dependente do Pai. Jesus curou e fez milagres como um ser humano dependente e limitado que confiava em Deus e no poder de Deus trabalhar na vida dEle. Jesus apenas se fez instrumento nas mãos de Deus.
Pedro foi o primeiro discípulo de Jesus e um dos mais íntimos seguidos de João e Tiago. Em Mateus 16.18 Jesus profetiza que erguerá sobre Pedro a Sua igreja. Jesus confiava em Pedro assim como Ele confia em você. Mas Pedro deu muitas vaciladas. A mais conhecida é o fato dele ter negado Jesus três vezes (Mateus 26.75). A outra foi ter desacreditado em Jesus quando caminhava sobre as águas em direção a Ele.
Muitas vezes Jesus nos coloca em um lugar protegido, como num barco. Esse lugar é uma igreja, ou mesmo um ciclo de amizades que o faz capaz de andar sobre as águas do pecado. Mas muitas vezes, nós acreditamos que somos capazes de descer do barco e caminhar sozinho sobre as águas. Acreditamos que o fato de irmos a um lugar frequentado por pessoas comuns, não mudará em nada. ENGANO!!! Quantas pessoas você não conhece que decidiram descer do barco e agora se encontram afundadas no pecado, perdidas por acharem que seriam capazes de sair do barco, da proteção que Jesus tinha preparado? Até quando você vai ficar nadando? O mar da Galiléia tem 19km de comprimento por 13km de largura. Será preciso ir nadando até a outra margem, pelo simples fato de você não querer ir de barco? Deixe de ser TEIMOSO. Pare de ser ORGULHOSO! Volte para o barco, ou melhor, nem desça dele.
Conheço pessoas que tem estado em mares maiores, pessoas que tem estado em um oceano de pecado pelo simples fato de terem escolhido descer do barco. Pedro talvez quisesse apenas ser como Jesus. Jesus permitiu que Pedro descesse do barco para mostrar que ele não estava preparado. Era preciso ter FÉ! A fé não se sustenta em evidências  ou entendimento racional. É pelo ouvir e o ouvir da palavra de Deus (Romanos 10.17). Quando Pedro resolveu descer do barco, a única coisa que ele conseguiu ver foi um mar imenso a sua volta. Jesus já não era mais o seu foco principal. Quando resolvemos andar sobre as águas do pecado e começamos a vê somente o pecado, perdemos o nosso foco que é Jesus.
Pare de querer andar sobre as águas. É hora de voltar para o barco.
 Mateus 14.30-32 “Mas, ao perceber o vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: Senhor, me salve. Imediatamente Jesus estendeu a mão (...) Logo após, subiram no barco, e o vento cessou.”
Não importa onde está o nível da água; se pelos tornozelos, pelos joelhos, ou pelo pescoço. Não importa o tempo que você está em pecado, ou o tanto de erros você tem cometido. Não importa mais se você está indisciplinado... Se você ainda puder gritar, GRITE: Senhor me salve! Senhor me tira daqui! Senhor eu quero voltar para o barco! E IMEDIATAMETE o Senhor estenderá a Sua mão e com você, Ele retornará para o barco.
PALAVRA DE: ALAN CHARLES DO BLOG "O VeRbO" http://alancharles1984.blogspot.com.br/